Cyborg tem duas opções para seu futuro imediato no UFC. São caminhos opostos, mas que no fim das contas parecem ser inevitáveis, dependendo apenas a confirmação da ordem cronológica.
Mesmo antes de derrotar Holly Holm e defender o cinturão peso-pena (até 66 kg) pela primeira vez, uma luta entre Cyborg e a baiana Amanda Nunes, atual campeã dos galos (até 61 kg), já era especulada no Ultimate após um desafio prévio da Leoa à vencedora.
O próprio presidente Dana White comentou em entrevista ao Combate que apoia a ideia de uma superluta entre as brasileiras. A opção, contudo, não é a preferida da curitibana, ainda mais valendo o título.
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Só que as coisas podem mudar.
“Sempre disse que não queria lutar com uma brasileira, mas se ela [Amanda] quer lutar comigo… luto com quem o Dana White colocar na minha frente. Sou uma lutadora e luto com qualquer uma”, avisou a campeã, que ainda no ringue citou a australiana Megan Anderson como uma possível adversária.
“Falei dela por que ela é 66 kg e gostaria que minha divisão crescesse. Para isso é preciso investir, colocar as 66 kg para lutar e acho que ela [Megan] é a próxima a lutar pelo cinturão”, completou a brasileira.
Anderson é ex-campeã do Invicta FC, evento feminino do qual Cyborg já ostentou o cinturão, e foi contratada pelo Ultimate justamente para a disputa de título com a paranaense em julho.
Porém, um problema burocrático em seu passaporte a impediu de deixar a Austrália. Assim, a americana Tonya Evinger acabou escalada.
Ambas as lutas fazem sentido, mas a preocupação da campeã com sua divisão é legítima.
A escassez de oponentes é grande.
“Acho que o UFC vai achar alguém para eu lutar. Tenho de continuar a treinar e estar pronta. Isso aconteceu há muito tempo na minha carreira, fiquei dois anos sem lutar porque não tinha adversária. Mas vão trazer meninas do boxe ou de outros eventos com certeza”, repete Cyborg.