A possível inclusão de Curitiba no calendário do UFC para 2019 causou alvoroço entre os fãs de MMA no fim de semana passado.
Reportagem do site Combate revelou que a Arena da Baixada está nos planos da organização — e a data prevista seria para fevereiro.
No dia seguinte à publicação, o vice-presidente sênior de conteúdo e assuntos internacionais do Ultimate, David Shaw, deu a seguinte declaração na entrevista coletiva pós UFC São Paulo.
“É bem possível que aconteça em Curitiba. Fizemos um evento lá há três anos e foi um sucesso muito grande. Temos vários brasileiros que estão ranqueados no UFC e podem participar desse evento lá. Ainda não tem nada concreto, mas a possibilidade existe”.
De fato, é muito provável que tenhamos mais um evento do UFC em Curitiba. O que apuramos, no entanto, foi o seguinte:
A grande questão para o UFC é garantir chamarizes para o público que não acompanha MMA de maneira hardcore (a maior parte).
Como a lotação de um evento desse porte gira em torno de 45 mil pessoas, assim como aconteceu no UFC 198, caras conhecidas, estrelas do esporte, são mais do que necessárias.
Porém, aí aparecem alguns empecilhos:
É preciso acertar essas arestas para garantir mais um sucesso absoluto na Arena da Baixada.
Uma alternativa seria colocar a paranaense de Umuarama Jéssica “Bate-Estaca” Andrade para disputar o cinturão peso-palha (até 52 kg) feminino com a campeã americana Rose Namajunas.
O duelo é o mais lógico para a divisão no momento — e Curitiba parece ser o cenário ideal. O apelo de uma disputa de cinturão envolvendo uma atleta do estado pode ajudar na venda de ingressos.
Para compor o card, não faltam nomes com ligação local já contratados pelo Ultimate:
A questão é o UFC acertar o timing para repetir o sucesso do UFC 198. Pode não ser em fevereiro, mas é quase certo que Curitiba receberá um dos três eventos programados para o Brasil em 2019.
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