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Amanda Nunes mantém cinturão do UFC com decisão dividida e polêmica
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A baiana Amanda Nunes mostrou seu rugido novamente.

Leoa, como é conhecida, manteve o cinturão peso-galo (até 61 kg) do UFC neste sábado (9), em Edmonton, no Canadá.

Por decisão dividida, ela derrotou Valentina Shevchenko, quirquistanesa naturalizada peruana pela segunda vez — a primeira vitória aconteceu em março de 2016, em uma decisão unânime.

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Muito equilibrado e altamente técnico, o duelo só foi decidido no quinto e último round, quando duas quedas da brasileira praticamente definiram quem ficaria com o título. Nos assaltos anteriores, elas alternaram bons momentos, mas a peruana teve mais volume de golpes.

Claramente, a Leoa evitou levar a luta para o chão no início para evitar se desgastar.

“Eu não estava preocupada com nada. Sabia que iria para a queda no último round e consegui”, explicou Amanda, muito emocionada.

“Eu não entendo porque a vitória foi para o outro lado só por duas quedas. Ela não fez nada nos cinco rounds, olha a cara dela como ficou”, reclamou Valentina.

Originalmente, a revanche com Shevchenko deveria ter sido a principal atração do UFC 213. Porém, após uma crise de sinusite crônica, a brasileira precisou abandonar o duelo em cima da hora, com menos de um dia do combate.

O encontro foi remarcado para o UFC 215, mas como segunda luta na ordem de importância, já que o presidente Dana White avisou que nunca mais colocaria a Leoa em um main event do UFC após o polêmico cancelamento.

Só que o combate entre Demetrious Johnson e Ray Borg, que estrelaria o evento canadense, acabou caindo porque o desafiante adoeceu — e então Nunes x Shevchenko passou a ser a luta mais importante da noite.

Além do cinturão de Amanda, o Brasil tem apenas mais um título no Ultimate, também feminino. A dona é a curitibana Cris Cyborg, que foi coroada em julho, quando nocauteou Tonya Evinger.

Nunes conquistou seu título em julho de 2016, no UFC 200. Ela nocauteou Miesha Tate no primeiro round, aposentou a rival e mudou de patamar no evento.

No dia 31 de dezembro, a baiana mostrou novamente seu poder de nocaute contra uma adversária de ainda mais nome: Ronda Rousey. A vitória contundente no primeiro round sobre a americana, ex-campeã da categoria, consolidou Amanda como grande campeã.

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