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O mineiro Felipe Silva quer manter uma tradição pessoal neste sábado (2), em Roterdã, na Holanda, onde subirá no octógono do UFC pela segunda vez.

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Vitorioso em suas oito lutas profissionais de MMA, o lutador só passou do primeiro round uma única vez, quando triunfou por decisão unânime. No restante, o especialista em muay thai aplicou seis nocautes e uma finalização.

“Até brinco que quanto menos trabalhar melhor”, repete Silva, que enfrenta o russo Mairbek Taisumov na penúltima luta do card preliminar.

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Aos 33 anos, o atleta da academia curitibana CM System sabe que corre contra o tempo no Ultimate, já que dedicou muitos anos somente à carreira de treinador — sua estreia aconteceu apenas em março de 2013.

Por isso, quanto menos desgaste sofrer (e mais nocautes aplicar), mais rápido chegará ao seu objetivo de alcançar o top 10 da divisão. Desta forma, ser agressivo e pressionar o adversário desde o início é mais do que uma estratégia, é filosofia.

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“Se depender de mim a luta será em pé. Claro que são três rounds e temos que trabalhar a estratégia. Mas não vou arredar o pé para trás nem para pegar impulso.”, promete o brasileiro, que levou 1min13s para nocautear o canadense Shane Campbell em agosto de 2016.

“Sei que ele [Taisumov] é tarimbado, luta bem em pé. Russo normalmente tem mão pesada e queixo duro. Tenho total consciência disso. Mas se tiver um preço a pagar para evoluir no evento, vou pagar. As pessoas gostam de nocaute e se eu tiver uma sequência boa posso incomodar”, completa.

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Ainda dividido Juiz de Fora e Curitiba, Silva tem outro bom motivo para tentar buscar um bônus de performance do UFC: trazer sua esposa, Camila, para morar na capital paranaense.

“Na verdade, moro dois meses aqui, 30 dias lá e vice-versa. Ainda não tive condição de trazê-la para morar aqui com uma condição legal. Se tudo der certo, vou ganhar o bônus [US$ 50 mil] e aí trago ela para viver comigo. Está nos planos”.