Por mais que não goste de Chael Sonnen, seu adversário no Bellator 180, dia 24 de junho, em Nova York, Wanderlei Silva sabe que precisa controlar as emoções em seu retorno ao ringue após quatro anos de aposentadoria.
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Ainda mais com a enxurrada de provocações que devem começar já na próxima terça-feira (28), na primeira coletiva de imprensa do evento no Madison Square Garden.
“Ele [Sonnen] é bom nisso [provocar e vender a luta]. Só que é aquela história. Não posso sentir nem raiva, nem pena. Fechou a grade é seguir friamente o plano de jogo até o fim. Estou muito puto, mas serei muito profissional. Chegarei bem preparado”, avisa o curitibano, que terá 41 anos no dia do duelo — o próprio Sonnen também será quarentão.
Ambos se encaixariam no projeto do carioca Vitor Belfort quer tirar do papel: uma liga de lendas de MMA voltada para atletas em fim de carreira e com regras específicas e um pouco menos agressivas.
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A ideia ainda é embrionária. Wanderlei, contudo, não acredita que ela seja necessária. Para ele, tudo se resolve se os organizadores dos eventos casarem perfis e idades similares.
“Acho que gurizão tem que lutar com cara da mesma idade. O Belfort não pode lutar com esses caras mais novos e ficar se apresentando assim em rede nacional. Méritos para ele, que continua lutando aos 39 anos, mas fazer feio assim não dá”, cutuca o Cachorro Louco, referindo-se à derrota do rival para o americano Kelvin Gastelum no UFC Fortaleza, no início de março.
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Após quatro derrotas nas últimas cinco lutas, Belfort ainda quer fazer um combate de despedida pelo UFC neste ano. Mesmo assim, competindo sob bandeiras diferentes, Wanderlei não vê o reencontro como impossível. Eles se enfrentaram em outubro de 1998, no UFC 17,5, e o carioca nocauteou em 44 segundos.
“Não rola agora, mas daqui a pouco pode rolar. A luta contra o Sonnen é um exemplo. O papo tinha sumido e voltou com tudo. Eu iria adorar bate nele [Belfort]”, ironiza lutador formado na Chute Boxe.
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