Seis meses após acusar o UFC de promover ‘lutas armadas’, o ex-lutador mudou de ideia e pediu desculpas à organização em postagens em suas redes sociais.
O paranaense, que na época garantiu ter como provar o que estava falando, está sendo processado pela Zuffa, empresa dona do Ultimate. A retratação aconteceu apenas depois de o Cachorro Louco ter negado o pedido para extinguir a ação na Justiça americana.
Atualmente, Wand está banido pela Comissão Atlética do Estado de Nevada, mas aguarda um novo julgamento para ter a pena revista. Ele foi punido por ter fugido de um teste antidoping em 2014.
Wanderlei, atualmente com 39 anos, lutou pela última vez em março de 2013. Na ocasião, venceu Brian Stann por nocaute, no UFC Japão.
Atualização: O pedido de desculpas do lutador não foi à toa. No mesmo dia, o UFC liberou Wand do contrato que tinham e que proibia o paranaense de participar como convidado ou mesmo atleta de qualquer outro evento. Segundo o site da Espn, é possível que o Cachorro Louco volte a lutar em breve. O destino deve ser o Rizin, evento japonês recém-criado que tenta seguir os moldes do Pride – a suspensão dele vale só nos EUA.
Veja o desmentido de Wanderlei Silva, traduzido do inglês:
“Eu estava errado, peço desculpas. Em julho do ano passado, postei uma série de comentários no Facebook e Twitter, que incluía repetidas declarações de que o UFC “faz lutas armadas” e que eu poderia “provar isso”. Venho por meio deste retirar tais declarações na sua totalidade, já que não compreendi que o termo “luta armada” se refere especificamente a ação ou prática ilegal de determinar de forma desonesta o resultado de uma luta antes que ela aconteça. Entendo que a reputação do UFC seria prejudicada se meus fãs e outros acreditassem que o UFC se envolvia no resultado das lutas, e não tenho nenhuma evidência para apoiar tal afirmação. Peço desculpas por qualquer mal entendido que meus comentários possam ter causado.”