Esqueça o seu crachá comum e até o mais avançado, aquele que passa em catraca, destranca porta e libera computador. A próxima geração de crachás vai nos deixar num dilema moral: a empresa é dona da privacidade das pessoas durante o horário de trabalho ou o indivíduo tem direito a privacidade?
Uma empresa dos Estados Unidos criou um crachá que mede, arquiva e cataloga num sistema tudo o que é feito pelos empregados e não apenas o trabalho deles. Ele monitora em que local do escritório a pessoa está, a proximidade entre ela e outra pessoa usando crachá, se está de pé ou sentada, se vai ao banheiro e quanto tempo demora lá. Até as conversas entre pessoas dentro de um escritório podem ser monitoradas.
Parece ficção científica, mas já foi implantado em algumas empresas nos Estados Unidos, como mostra matéria da revista The Economist:
Ben Waber, fundador e CEO da empresa que inventou esse crachá e ironicamente tem o nome de Humanyze, argumenta em suas palestras que a mensuração de dados das pessoas é importante para estabelecer uma nova forma de gestão, mais eficiente.
Pelo jeito, o Big Brother chegou mesmo. Resta saber se seremos atropelados pela necessidade de inovar por inovar ou se haverá alguma reflexão sobre a utilidade e moralidade desses processos de vigilância.
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