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A Guerra nas Estrelas
A Guerra nas Estrelas| Foto:
A Guerra nas Estrelas

A Guerra nas Estrelas

Fazer um filme é caro. Aliás, muito caro. Fazer um filme de ficção científica baseado em aventuras de capa-e-espada em 1977, mais caro ainda.

Bem, George Lucas fez. E se transformou em um dos maiores fenômenos pop do planeta. Difícil lembrar de personagens mais icônicos que Darth Vader, Luke Skywalker e Han Solo.

Mas antes deles chegarem às telas de cinema, havia um script. E antes deste script havia outro. E outro. E outro…

Como em qualquer filme de maior orçamento ou maior pretensão, várias versões do roteiro foram escritas. Porque fazer um filme é caro. E tudo precisa estar perfeito.

O filme ficou perfeito, e os bolsos de George Lucas atestam isso, porém o que foi feito das versões anteriores do roteiro?

Nada. Até agora.

A primeira versão do roteiro de Star Wars acaba de sair em quadrinhos pela editora Panini com o título “A Guerra nas Estrelas”, com o artigo definido provando se tratar de outra obra.

Nesta obra aqui, modificada para quadrinhos por J.W. Rinzler e Mike Mayhew, vemos um script que tem muitas similaridades com o roteiro que foi para as telas. Mas muitas diferenças. Tantas diferenças que fazem com que uma quadrinização mostre-se agradável e não soe tanto como caça-níqueis.

Nesta versão, Luke Skywalker já é um idoso, perto dos seus 60 anos, e o jovem Anikin Starkiller (é Anikin mesmo, não Anakin, como ficou na obra final) é seu aprendiz Jedi. Justos, eles precisam salvar a princesa Leia e explodir a Estrela da Morte, que é comandada por Darth Vader, que NÃO tem seu capacete e também não é um mestre Sith.

Aliás, o mestre Sith que aparece aqui é bem bonzinho, mostrando que o maniqueísmo existente na obra cinematográfica não estava no primeiro roteiro. Han Solo é um alienígena verde (que parece muito com o Monstro do Pântano, da DC Comics), Anikin e Leia se apaixonam de verdade, C3-PO é uma robô feminina e R2-D2 fala.

Só por estas especificidades já vale a pena ler a história recontada de forma diferente. Mas além disso, a trama é envolvente e, tal qual a obra cinematográfica, uma grande história de ação típica dos filmes de capa-e-espada que George Lucas amava.

“Que a força dos outros esteja com você!”

 

 

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