Daniel Castellano/Gazeta do Povo| Foto:
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A transmissão do Atletiba por Atlético e Coritiba foi um sucesso. Notícia no mundo inteiro, gerou audiência que foi comemorada pelos dois clubes. Mas nem tudo foi como pareceu…

– A iniciativa de realizar uma transmissão independente do Atletiba não partiu dos clubes, mas de um agente externo, interessado em liderar a operação. A ideia foi apresentada ao Coritiba, que já tinha planos sobre o assunto e resolveu encampar. Mais tarde, o Atlético entrou no barco.

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– A equipe de transmissão definida para o primeiro jogo, em 19/2, caiu porque os dois clubes temiam não conseguir aprontar a tempo a operação. Assim, o narrador César Junior e os comentaristas e ex-jogadores Gustavo e Ademir Alcântara ficaram de fora.

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– A saída para acertar a operação em tempo recorde foi recorrer ao know-how do Esporte Interativo. Profissionais do canal fechado, em regime de freelancer, ajustaram tudo rapidamente no padrão de uma transmissão de tevê.

– Os profissionais ligados ao Esporte Interativo, aliás, foram participantes fundamentais, atuando em diversas frentes, além de narração, comentário e reportagem. Foi quase uma parceria indireta. Ou seja, os clubes agiram pouco na transmissão.

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– Atlético e Coritiba estudaram a realização de uma transmissão mais convencional, e barata, na faixa de R$ 20 mil. Seria uma saída para um evento pioneiro e de pouco retorno de patrocínio, mas acabou descartada.

– Para demonstrar força com a iniciativa, Atlético e Coritiba optaram por uma transmissão de alta qualidade. Com a utilização de diversas câmeras, gruas e imagem em full HD. O custo de tudo isso alcançou cerca de R$ 50 mil.

– Atlético e Coritiba já estudam uma possível transmissão da final do Paranaense, caso ambos alcancem a decisão, obviamente. Há, inclusive, a possibilidade de negociar com um canal de tevê. Neste caso, entretanto, seria preciso conversar com a Globo, que possui uma cláusula de preferência com os dois clubes.