Faz pouco mais de uma semana da maior tragédia da história do esporte. Os mortos acabaram de ser sepultados e a dor continua imensa (jamais cessará). Mesmo assim, sem fugir do luto, confesso estar ansioso para assistir a Chapecoense jogar.
Foi da pior forma possível, mas a Chape deixou de ser um time apenas simpático, para tornar-se especial, como poucos no mundo. Tão singular que não importa quem defenderá o Verdão catarinense. Se craques emprestados ou juvenis criados em Chapecó.
O Furacão do Oeste está imune até mesmo às derrotas, goleadas, fracassos, vice-campeonatos. E nenhum triunfo, caneco algum, será capaz de fazer esquecer a queda do avião nas cercanias de Medellín. Quando a equipe pisar o gramado, o resultado não interessa.
A Chape entrou para o grupo do Dínamo de Kiev, dos soviéticos que desafiaram os nazistas alemães num duelo de vida ou morte. Do italiano Torino, outra agremiação dilacerada pela perda de um time inteiro num desastre de avião. A camisa dos três pesa mais do que tudo.
E quem vestir o manto verde carrega a obrigação de honrar a alma de 45 pessoas, o número de mortos ligados ao time catarinense no desastre na Colômbia. É vital jogar por Danilo, Cléber Santana, Gil, Caio Júnior, Ananias, Bruno Rangel, Kempes etc.
Não tenho dúvidas de que assim será. E se a Chape atuará bem ou mal, vai perder ou vencer, repito, é absolutamente irrelevante. De certo que, quando o clube estiver em campo, na Arena Condá ou pelo mundo, nunca será um jogo qualquer.
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