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Hugo Harada/Gazeta do Povo
Hugo Harada/Gazeta do Povo| Foto:
Hugo Harada/Gazeta do Povo

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Os jogadores do Vitória deixaram o gramado do Couto Pereira, após o 1 a 0 sobre o Coritiba, furiosos contra alguém que, supostamente, menosprezou o clube baiano. Do pouco que deu para entender, ficaram incomodados porque uma “pessoa” teria dito que o Leão deveria voltar a ser um clube de críquete.

O goleiro Fernando Miguel e o atacante Zé Love fizeram questão de ressaltar o valor do Rubro-Negro, depois do triunfo fundamental na luta contra o descenso. E condenar a atitude do tal provocador. “Vamos jogar críquete na última rodada. Fica o recado para ele que na última rodada vamos jogar críquete”, declarou Love.

Para iniciar, é curioso como o discurso não varia. É sempre “uma pessoa”, sem nome, sujeito misterioso, que não “merece” ser citado, mas que “ele sabe quem é e o que fez”. Dá para entender. Os jogadores não revelam porque não sabem exatamente quem foi e, muitas vezes, muito menos o que foi efetivamente dito.

Entram em campo sugestionados, embalados por uma lavagem cerebral tosca, artifício manjado normalmente aplicado pelos técnicos “motivadores”. Bem o perfil de Argel Fucks, do Vitória. Criar um inimigo claro, mesmo que imaginário, muitas vezes funciona. Deu certo para o Leão desta vez, pelo menos.

Agora, naturalmente, é uma das bobajadas do futebol. Aliás, comum a diversos esportes. O papo de que “ninguém acreditava no nosso time”, “isso é para provar o nosso valor”, e por aí vai. Por que não fizeram isso o campeonato todo? Por que se arrastaram, deram vexame, e decidiram correr só nas últimas rodadas?

Desta feita, o engodo motivacional partiu de um texto praticamente de humor, escrito pelo jornalista Claudio Dienstmann, para o Zero Hora. Leia aqui. Publicado no site do jornal gaúcho nesta segunda-feira (28), Dienstmann faz uma série de brincadeiras com o Internacional, rival do Vitória na briga pelo descenso.

Deixa claro que é colorado e, ao mesmo tempo, cutuca o Leão baiano, clube que teve origem no críquete. É, evidentemente, uma tiração de sarro. Mas, dentro do calor do vestiário, sem que ninguém pudesse ver ou contestar, virou uma ofensa “terrível” contra o Vitória. Fruto de distorção pura.

Mas são coisas do futebol (do ser humano?). Em algumas situações, uma mentira é a melhor saída para motivar os jogadores.

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