Uma foto de Adilson Batista, ex-jogador e treinador, na Baixada de camisa do Atlético no jogo com o Londrina, circulou pelas redes sociais neste final de semana. E despertou uma pergunta: o que aconteceu com a carreira do Pezão?
O zagueiro nasceu na Baixada, cria do Atlético nos anos 80. Virou ídolo no Grêmio, duas vezes Bola de Prata da Placar, pendurou as chuteiras como jogador reconhecido. Como treinador, teve carreira importante, com trabalhos no Paraná, Corinthians, Santos, Grêmio, Cruzeiro, São Paulo etc.
Desde 2015, entretanto, a trajetória de Pezão entrou em parafuso. Treinou apenas uma equipe na temporada, o Joinville. E durou somente um mês, e 10 partidas, em Santa Catarina. De lá pra cá, Sport e Ponte Preta sondaram a contratação dele e desistiram.
“Foi um erro ter ido para alguns clubes. Atrapalharam a minha carreira. Você entra no meio do trabalho, o time não foi o que você montou. Desde então, recusei alguns convites. Não tenho pressa, quero encontrar a melhor alternativa”, diz Batista.
Embora fora do mercado, Adilson afirma que segue na ativa, estudando: “Tirei a licença para técnicos da CBF, fui para o Uruguai, Argentina, comprei livros, estou estudando. É importante estar atualizado e estou buscando evoluir”.
Sobre o Furacão, o ex-zagueiro do clube, e técnico em 2011, comenta a relação: “Sempre declarei minha torcida pelo Atlético. Devo tudo que sou ao clube. E estou sempre na Baixada. Tenho três cadeiras no estádio, com os nomes das minhas filhas [Carolina e Vanessa]. A camisa do Atlético que estou usando na foto é de 68, autografada por um monte de gente”.
Adilson iniciou a campanha do Rubro-Negro que terminou com o rebaixamento da equipe no Nacional, em 2011. O treinador relembra: “Não ficou uma mágoa. Substitui o Geninho, fizemos bons jogos que acabamos perdendo. E pedi para sair. Era um ano complicado, de eleição, havia a pressão do [Mario Celso] Petraglia [que estava fora do clube]”.
Obs: a foto de Adilson Batista foi tirada por Tabata Viapiana (Twitter @tah_viapiana).
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