A ESPN Brasil e Alê Oliveira decidiram, em comum acordo, rescindir o contrato. O comentarista não faz mais parte dos quadros do canal fechado e ainda não tem destino definido. Diante do sucesso alcançado com seu estilo e “decretos”, logo deve ganhar nova oportunidade.
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A saída de Alê Oliveira foi conturbada. O comentarista foi acusado de racismo por uma funcionária. Disse que era “vítima de perseguição” e a emissora decidiu trocar os horários dos dois envolvidos no caso. Agora, a relação acabou.
Em nota ao Uol Esporte, a ESPN afirmou que não foi constatada ofensa racial e agradeceu os serviços prestados pelo funcionário. Via Instagram, Alê Oliveira foi só elogios ao canal. Declarou: “Foi a mais linda história de amor, essa relação deu muito certo”.
Alê Oliveira fora, perde o futebol ou a comédia?
Da minha parte, nunca fui fã do estilo de Alê. Algo que, obviamente, não faz com que eu deseje que o mesmo não recupere espaço e prestígio. Faço votos que retorne à ativa brevemente e, como já disse, não tenho dúvidas que logo ocorrerá.
O problema é que Oliveira faz tanta graça que perde a graça. Com seu jeito boleiraço, é uma metralhadora de trocadilhos e piadas prontas. Com alguma parcimônia, serviria para quebrar o clima, afinal, futebol também é diversão. Mas é exagerado. Tem quem goste, e tudo bem.
Em tempos em que o futebol é cada vez mais tratado como mero entretenimento, servir apenas para gracejos é um perigo. Basta ver que já há quem acredite que o esporte é só um pretexto para movimentar um jogo virtual de escalação e compra de jogadores.
Entre o futebol e a comédia, quem perde mais com a ausência momentânea de Alê Oliveira é o humor. Como comentarista de bola, a ESPN tem melhores, como o furioso Mauro Cézar e o inimigo número 1 da cartolagem, Juca Kfouri.
Boa sorte ao Alê.
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