Um dos nomes das eleições do Coritiba no final de 2014, como apoiador da chapa vencedora Coxa Maior, do presidente Rogério Bacellar, o ídolo coxa-branca Alex promete atuação diferente no pleito deste ano. “Escolherei minha chapa e votarei. Mas não me posicionarei em nada. Acho desnecessário”, afirma o ex-jogador, atualmente comentarista do canal fechado ESPN Brasil.
Veja a entrevista com Alex sobre a política no Coxa:
Você pretende se posicionar como fez da última vez?
Existe uma diferença básica da última para essa eleição sobre a minha participação. Na anterior eu era capitão do time nos últimos dois anos e sabia muito bem como estava o clube. A chapa de oposição [Coxa Maior] me mostrou um projeto que achei legal. E aí fiz minha opção. Hoje não. Sou apenas um torcedor e vou esperar as composições. Aí escolherei a minha chapa e votarei. Mas não me posicionarei em nada. Acho desnecessário.
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Você acha que fez bem em apoiar uma chapa? Pergunto porque percebo que há uma cobrança grande sobre isso com você.
Eu poderia me abster naquele momento. Mas tinha sofrido na pele em 2013/2014. Não tenho arrependimento. Minha posição seria a mesma. A cobrança vejo de forma natural. Apesar de discordar. Não sou funcionário do clube. Não contrato, não mando embora, não dou palpites. Apenas escolhi um lado. E em dezembro farei o mesmo. Mas não vou revelar meu voto porque, infelizmente, tudo se mistura. Na minha cabeça você cobra quem está no comando. Quem apoiou em época de eleição faz acreditando que aquilo é o melhor a ser feito. A diretoria que ganha segue os planos, muda os planos. Mas quem apoiou (eu e mais alguns) não participa mais do processo. Entendo a cobrança, mas discordo. Porque o meu poder de decisão no clube é zero
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Há uma especulação entre os torcedores do Coritiba que você estaria atuando para convencer o empresário Marcelo Almeida a ser candidato. Pelo que você me diz, não faz sentido. Chegou a existir algo nesse sentido?
Minha relação com o clube enquanto vínculo acabou em 2014. Não participo de nada dentro do clube. Nadinha. Sou apenas um ex-jogador e hoje torcedor. Essa história do Marcelo é mais uma sem cabimento nenhum. Como foi quando o Colin Kazin veio e outras que possam surgir. Minha relação com o clube é simples. Pago meu plano de sócio e da família. Vou aos jogos quando não estou trabalhando. Vejo em casa na TV. E torço muito pelo clube. Independentemente de nomes.
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