Daniel Castellano/Gazeta do Povo| Foto:

Curitiba ficou fora da Copa América. As grandes seleções do continente vão passar pela capital do Paraná só por cima, dentro do avião. Uma perda e tanto para uma cidade representativa e que possui um dos melhores estádios do país, a Baixada.

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Pelas condições excelentes do campo do Atlético, e mesmo considerando que o gramado é sintético, fica evidente que a escolha da CBF e da Conmebol não foi técnica, mas política. Nenhuma novidade, aliás.

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Diante disso, está mais uma vez ressaltada a inexpressividade do Paraná de uma forma geral, considerando governo e prefeitura, mas, principalmente, da Federação Paranaense de Futebol (FPF).

Essas decisões são tomadas em reuniões e nos corredores das entidades esportivas. É preciso tomar muito cafezinho, dar tapinhas nas costas e, claro, argumentar em favor de seus filiados na CBF. E Hélio Cury, presidente da FPF, teria ótimos argumentos.

Repetindo, o Joaquim Américo tem todas as condições de receber uma competição do porte de uma Copa América. Já recebeu o Mundial em 2014 e, desde então, melhorou sua estrutura. E Curitiba também está preparada.

Entretanto, o que se vê é uma guerra entre a FPF e seus dois maiores filiados, Atlético e Coritiba. Enquanto isso, todos perdem.