Os dois Atletibas da final do Paranaense 2018 representam uma volta aos velhos tempos do clássico. Para assistir ao encontro entre os rivais, só comparecendo ao jogo. O primeiro no Couto Pereira, no domingo (1º/4) já foi assim, o segundo na Baixada, neste domingo (8/4), às 16h, vai reforçar a lógica presencial.
O confronto não terá transmissão pela televisão porque o Atlético não vendeu os direitos para a Globo, empresa que tradicionalmente exibe o Estadual. Diferentemente dos demais 11 clubes da disputa, como o Coritiba, o adversário do Rubro-Negro na finalíssima.
No Brasil, o direito de transmissão de um jogo pertence aos dois times que disputam o confronto. Ou seja, para que um determinado duelo possa ser veiculado na TV, ambos têm que ter contrato com a emissora em questão. Só o Coritiba tem. O Atlético não.
O clássico Atletiba também não terá transmissão pelo Youtube e Facebook, como ocorreu nos encontros pelo Paranaense de 2017. O motivo? Como o Coritiba vendeu seus direitos de transmissão, apenas a empresa compradora, no caso o grupo Globo, pode veicular seus jogos.
Ou seja, não adiantaria o Furacão empreender nova tentativa de exibir o clássico pela internet, já que o Coxa já está “preso” por contrato. E como para a transmissão dos jogos é necessário que os dois times negociem os direitos, não é possível.
Para completar, o Coritiba seguirá as determinações do Atlético quanto à captação e distribuição das imagens do clássico Atletiba do próximo domingo (8), às 16 horas, na Arena da Baixada, no segundo jogo da final do Campeonato Paranaense. Na ida, o Coxa venceu por 1 a 0, no Couto Pereira. A tendência é de que a equipe de comunicação alviverde possa filmar o jogo. A distribuição dos registros para os veículos de mídia em geral, entretanto, deve ser comandada exclusivamente pelo Furacão.
O diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, Fernando Manuel Pinto, explicou a negociação à Gazeta do Povo. “Da minha parte sim [poderia ter acordo], mas depende do outro lado, o Atlético. Mas não há uma discussão específica com o clube. A contratação destes direitos do Paranaense foi feito em um modelo que na prática é coletivo. Existe um contrato que o Coritiba aderiu que assim desejou fazer [no início do ano]. E nós respeitamos o desejo de um clube não querer participar”, explicou.