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A frouxidão do time do Atlético na derrota para o Cruzeiro, por 2 a 1, pela Primeira Liga, pode custar ao clube mais de R$ 1 milhão. Chutando baixo, é quanto o Furacão colocaria no bolso de renda de bilheteria caso disputasse na Baixada a semifinal e a final do torneio nacional.

A estimativa é conservadora e considera ainda que a grana é dividida entre os dois clubes participantes. E, além do dinheiro, um título teria valor incalculável em termos de prestígio para o clube e autoestima para os atleticanos, desde 2009 sem gritar “é campeão”. Mas, façamos as contas…

Ante o Criciúma, único jogo do Rubro-Negro em casa na disputa, o clube faturou limpos R$ 546 mil – R$ 726 mil sem os descontos. Renda para o público pagante de 33.270, recorde do estádio no pós-Copa. Montante com promoção de ingressos, que custaram R$ 40 (com meia-entrada).

Tivesse batido a Raposa, como estava fazendo até os 35 minutos do segundo tempo, o Atlético teria na semifinal, pelo menos, mais uma renda na faixa dos R$ 600 mil — ou seja, ficaria com R$ 300 mil. Isso se mantivesse os ingressos baratos. Caso aumentasse, o que seria compreensível e provável, o lucro poderia subir e alcançar R$ 500 mil.

A vitória no Mineirão garantiria ainda a decisão em Curitiba na hipótese de a equipe vencer a semi. E, com uma decisão nacional na Arena, viriam, no mínimo, outros R$ 600 mil. Ou, quem sabe, cerca de R$ 1 milhão de renda com ingressos no preço cheio (R$ 100).

É fácil imaginar que a soma dos dois duelos superaria com facilidade a casa do milhão de reais, certo?

Menos mal, ainda há a possibilidade da final ser na Baixada. Para tanto, o Furacão precisa bater o Flamengo, fora, e torcer para que o Internacional derrube o Fluminense, também como visitante. Assim, por ter melhor campanha que o Colorado na fase classificatória, a finalíssima seria no Joaquim Américo.

Com a bola que o Rubro-Negro vem jogando, não dá para confiar…

De certo é que os jogadores do Atlético – que conseguiram tomar uma virada do time C do Cruzeiro, diante de 4 mil pessoas – têm a chance de superar o Mengo. E, chegando à final, atenuar o que pode virar uma perda milionária para os cofres do clube.

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