Jonathan Campos/Gazeta do Povo| Foto:

Se o Atlético precisava de mais algum argumento para revalidar a grama sintética da Arena, agora já tem. Pena que da pior forma possível. San Lorenzo, principalmente, e Coritiba, provaram que não é mesmo o piso o principal trunfo do Furacão na Baixada, como há quem suspeite.

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Ambos venceram os donos da casa com autoridade, por 3 a 0, e não deixaram margem nenhuma. Basta jogar bola para superar o Rubro-Negro em seus domínios. Como outros times fizeram, casos de Palmeiras, Coritiba e Grêmio em 2016. A grama artificial não joga.

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Quem joga, ou jogava, era o time de Paulo Autuori. Em 2016, uma equipe forte defensivamente, que tomou apenas seis gols em casa no Nacional, e que conseguia aproveitar as poucas chances criadas. Fez a segunda melhor campanha caseira da história dos pontos corridos.

Tudo isso, entretanto, ficou para trás.

Como o zagueiro Paulo André já criticou, o Furacão piorou do ano passado para cá. Embora tenha conseguido chegar à fase de grupos da Libertadores, e alcançar a liderança, feitos notáveis, o futebol apresentado sempre foi pobre. Para maquiar, o treinador preferiu falar em “saber sofrer”.

E se o desempenho minguado coloca em xeque a sequência na Libertadores, e o título do Estadual, por outro lado dá um “ótimo” argumento para o clube combater a proibição do sintético para 2019 na CBF. Basta dizer que time que joga bola, vence no sintético da Baixada. Ou em grama qualquer.

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