Paulo Autuori voltou ao Atlético. Ou talvez nunca tenha saído exatamente. Enfim, como tudo no clube, mistério absoluto. De certo, que pediu demissão após a demissão de Eduardo Baptista e, oito dias depois, retornou. Nesse período, clube e profissional trocaram elogios rasgados. Vai entender.
Agora, na volta do que foi, mas não foi, ou foi sem ter ido, ou foi e voltou, uma declaração chamou atenção. Entrevistado pelo canal oficial do Furacão no Youtube, Autuori afirmou: “Acima de tudo, lutar para uma maior estabilidade dos treinadores dentro dos clubes”. (veja abaixo)
É uma afirmação pra lá de interessante. Afinal, Autuori deixou o clube justamente porque o Atlético demitiu um profissional por ele indicado, que o carioca foi buscar pessoalmente em Campinas. Com pouco mais de um mês de trabalho. Apesar disso, curiosamente, voltou.
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Obviamente, houve uma conversa importante com Mario Celso Petraglia, o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão. E arestas foram aparadas. Agora, fica a pergunta: como será daqui para a frente? Fabiano Soares, o substituto, tem um prazo mínimo de validade?
O futuro dirá quem vence, Autuori ou Petraglia
De certo, que vai ser excitante observar o embate entre Autuori, o defensor da estabilidade no cargo, e Petraglia, uma afiada máquina de cortar cabeças. Há aproximadamente 20 anos no comando do clube, o cartola já derrubou 54 treinadores do cargo, com 41 nomes diferentes.
Fazendo a média, dá 2,7 técnicos por temporada. Ou seja, um treinador no Furacão não dura nem seis meses no posto. Para um clube que se autointitula moderno, com “projeto”, é uma rotatividade absolutamente impressionante.
É preciso aguardar e ver. Fabiano Soares é o nome da vez. Conseguirá sobreviver até o final da temporada? Ou vai entrar na roda-viva de Petraglia? E Autuori, como se comportará daqui para frente? Façam suas apostas.
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