O Atlético divulgou uma carta aberta para sua torcida no último domingo (2). No texto, assinado pelos conselhos Deliberativo e Administrativo, além de diversos ataques ao rival Coritiba, o clube promete não mais alugar, ceder ou emprestar, como queiram, a Arena da Baixada em datas que possam conflitar com jogos importantes.
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“Por derradeiro, é dentro deste cenário que vimos aqui assegurar nosso compromisso com toda a Nação Atleticana de que não haverá mais nenhum evento na Arena da Baixada que possa conflitar com a agenda de partidas importantes, emblemáticas e estratégicas em competições que o Clube Atlético Paranaense dispute”, diz o comunicado do Rubro-Negro.
Embora a afirmação tenha vindo só no último parágrafo, espaço normalmente de temas menos relevantes, é da mais alta importância. Afinal, a saída do Furacão de seu estádio, emprestado para a Liga Mundial de vôlei, numa oitavas de Libertadores, é um marco histórico. Resumidamente, mostra o futebol de um clube de futebol em segundo plano.
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Resta aguardar e ver o que o Atlético entende como “partidas importantes, emblemáticas e estratégicas”. É o caso de um duelo de oitavas de Libertadores, como o que será disputado com o Santos, apenas a terceira oportunidade do Rubro-Negro em mais de 90 anos de vida. Jogo tão fundamental que o clube, mesmo se estivesse na dependência de terceiros, não poderia ter dado chance alguma de não atuar dentro de casa.
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