O Atlético proibiu dois integrantes da Trétis TV, canal de torcedores atleticanos nas redes sociais, de participar de um evento promovido em parceria com a Uber. De acordo com os dois torcedores, o veto ocorreu por causa de “críticas” ao Rubro-Negro feitas no programa semanal.
Vinícius Furlan e Juliano Lorenz foram convidados para participar de uma ação promocional da Uber que contempla também o Coritiba. Receberam a missão de montar uma seleção de todos os tempos do Furacão para jogar com um time de botão no evento marcado para o Joaquim Américo.
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Entretanto, posteriormente, receberam o aviso, vindo da empresa, de que haviam sido vetados pelo departamento de marketing do Rubro-Negro. A Trétis TV tem cerca de 35 mil seguidores no Facebook e o último vídeo do canal, lançado na quarta (16), obteve aproximadamente 11 mil visualizações.
A reportagem entrou em contato com os torcedores, que preferiam não se manifestar (veja abaixo a nota oficial no canal do programa). Fez o mesmo com Luiz Sallim Emed, presidente do clube, que não atendeu às ligações.
Censura do Atlético não é novidade. Surpresa é a Trétis TV
A atitude do Atlético só surpreende por se tratar de uma censura a atleticanos. Curiosamente, após a vitória na acirrada eleição do final de 2015, por 249 votos, o presidente eleito, Luiz Sallim Emed, saiu do pleito prometendo “unir os atleticanos”.
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Fora isso, o clube há tempos é conhecido por atitudes antidemocráticas, na tentativa de ser um regime fechado, à prova de críticas. Já tentou e já proibiu as rádios, equipes de tevê, jornal, enfim, qualquer veículo que não reproduza apenas o que o clube deseja.
Para o Atlético, a “verdade” só pode ser conhecida em seu site oficial. Naturalmente, um ambiente institucional em que não há análise e crítica – e nem caberia. Atitude absolutamente antiquada, cada vez mais, em tempos de multiplicação dos meios de comunicação.