O Atlético decidiu aumentar o preço do ingresso para os jogos na Arena no dia da partida. Já para o duelo com o Fluminense, no próximo domingo (17), às 16 horas, a entrada passa de R$ 100 para R$ 150. Antecipadamente, segue R$ 100.
É uma reação do clube para a confusão gerada pela implantação do sistema biométrico na Arena. No Atletiba, torcedores que deixaram para realizar o procedimento no dia enfrentaram longas filas. Alguns entraram no Joaquim Américo apenas no intervalo.
E como de costume, o Furacão manda a conta para o torcedor. Ao invés de oferecer um desconto para a compra antecipada, tornando-a mais atrativa, o clube aumenta em 50% o valor do ingresso no dia da partida. É uma lógica curiosa.
A mesma que faz o Atlético manter os ingressos em valores elevados para “forçar” a associação. Medida que, há anos, se mostra ineficiente. O clube segue penando para superar a marca dos 25 mil sócios e a marca dos 40 mil parece só um sonho.
Agora, a decisão de encarecer o valor para a data do jogo terá como consequência óbvia a fuga de torcedores eventuais, aqueles que decidem ir de última hora. E assim, o Furacão seguirá com uma marca irrisória de venda de ingressos avulsos.
Nas 10 partidas que fez no Brasileiro antes do Atletiba, o Rubro-Negro vendeu somente 3.509 ingressos em média por jogo (contando torcedores visitantes). Considerando que possui um estádio para 43 mil pessoas, e média de comparecimento de pouco mais de 15 mil, é um número irrisório.
Enquanto isso, nada sobre a promessa da diretoria de oferecer algo em troca para os sócios que avisarem que não vão aos jogos na Arena. Já são quase dois anos da nova gestão, de Mario Celso Petraglia e Luiz Sallim Emed. E aí?