O Brasileirão tem um curioso líder no ranking dos atletas que mais cometem faltas na competição. Um zagueiro grosso? Um volante botinudo? Um lateral que avança demais? Nada disso. O atacante Paolo Guerrero, do Flamengo, é o líder entre os carniceiros com 56 faltas assinaladas em 23 rodadas.
É curioso, sem dúvida, mas fácil de explicar. Primeiro, que o peruano é daqueles centroavantes “guerreiros”, com o perdão do trocadilho infame. Briga o tempo todo, divide todas as bolas, está sempre digladiando dentro e fora da área.
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Há, ainda, outro ponto. Já virou chavão entre os técnicos a necessidade de os atletas de frente ajudarem na “recomposição”. Tem atacante “de lado de campo”, pra usar mais um clichê, que acompanha lateral adversário até a bandeira de escanteio.
Com a necessidade de participar ativamente da marcação, e sem ser especialista na função, não é incomum que atletas do setor ofensivo cometam infrações o tempo todo. Daí a liderança, com certa folga, do flamenguista.
E pesa também, é claro, o apito “nervoso” dos nossos árbitros. Muitas vezes ingênuos, sem jamais terem chutado uma bola na vida, acabam apitando faltas em excesso. E carregando de infrações jogadores que apelam mais para o duelo físico.
Os outros quatro carniceiros do Brasileirão
Depois de Guerrero aparecem dois volantes, aí sim, jogadores com função de “pegada”. São Ígor Henrique, do Atlético-GO, com 53 faltas, e Andrei Girotto, que era da Chapecoense e foi negociado com o Nantes-FRA, com 51 marcações dos árbitros.
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Depois da dupla de pitbulls, vem outro jogador que não tem a marcação como atividade primordial. É o meia Zé Rafael, do Bahia, revelado pelo Coritiba, com 49 infrações em 23 rodadas. E fecha o top 5, o lateral-direiro Lucas, do Fluminense, com 47 faltas cometidas no Brasileirão.
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