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Houve desapontamento quando o pequenino Belgrano deixou o gigante Estudiantes para trás no duelo para enfrentar o Coritiba. Compreensível, mas, posso garantir, o Alviverde terá um confronto igualmente interessante pela Sula.

Falo na condição de “maior especialista sul-brasileiro vivo em Belgrano”. Podem apostar, as duas partidas – a primeira nesta quarta-feira (21), às 21h45, no Couto Pereira – terão clima de Libertadores.

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Em 2011 cobri a Copa América na Argentina pela Gazeta do Povo e nossa equipe passou por Córdoba, sede do Belgrano. Por lá para acompanhar a seleção brasileira, conhecemos um pouco do clube.

Córdoba é a maior cidade da Argentina e tem a segunda maior população (1,3 milhão), perde apenas para a capital Buenos Aires. Apesar disso, situado num bairro tranquilo, de classe média, o Belgrano tem um jeitão de equipe suburbana.

Na oportunidade, o clube despertava curiosidade após assombrar o futebol argentino. Tudo por causa do duelo de “promoción”, quando chutou o River Plate para a Segunda Divisão, vexame inédito para os Milionários.

Duas semanas mais tarde, eu e o fotógrafo Hedeson Alves fomos até o estádio Gigante de Alberdi, reduto dos Piratas. É daquelas canchas clássicas da argentina, um alçapão de concreto pintado de azul. Veja a matéria AQUI.

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É o reduto da barra brava Los Piratas Celestes de Alberdi – por causa do apelido, a torcida tem uma caveira como símbolo. Fenômeno comum em toda Argentina, assim como no Brasil, são comuns as broncas entre torcidas organizadas em Córdoba.

No último final de semana, por exemplo, a barra do Defensores de Belgrano atacou a tiros a sede dos hinchas do Excursionistas, outro clube local. No caso do adversário do Coxa, os rivais são os torcedores do Talleres.

Sem nunca ter participado da Libertadores, nem ter qualquer título de expressão, o Belgrano se vangloria de ter sido o time de Diego Maradona uma vez. A ocasião em que vestiu o manto azul dos Piratas, pelo menos, foi especial.

Foi o primeiro jogo de Dieguito após o título do Mundial do México, em 1986, conquista em que El Diez foi mágico. O jogador participou do empate por 1 a 1 com o Vélez Sarsfield e cobrou pênalti na trave.

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