Escrevi há pouco tempo que o estado do Paraná estava diante de uma chance de ouro de, finalmente, após 12 anos, ter seus três principais times na Série A: Atlético, Coritiba e Paraná, então recém-promovido à elite. Oportunidade que, com o rebaixamento do Coxa, foi pelo ralo completamente.
Assim, tudo segue como nas últimas 12 temporadas, com a diferença do Tricolor no lugar do Alviverde na Primeira Divisão. Não teremos mais outros 19 jogos de primeiro nível (ou nem tanto) em Curitiba. Nem mais audiência, local e nacional, mais investimentos, mais interesses, enfim, mais tudo. É de se lamentar, muito.
Agora, definitivamente, não há desculpas para o Coxa. Foi o sexto ano lutando contra a degola. De tanta “insistência”, uma hora ia acontecer. E aconteceu de forma dramática. Por um minuto, o Coritiba se salvaria. Bastava segurar o empate por mais 60 segundos, considerando o pênalti para o Flamengo contra o Vitória, que acabou convertido.
Nem isso a equipe de Marcelo Oliveira fez. Como também não conseguiu manter a vitória diante do São Paulo, já desinteressado e desfalcado, por 45 minutos no Couto Pereira, com o estádio cheio e apoio irrestrito da torcida. Como costumo dizer, para cair tem que “caprichar” muito. E o Coxa, infelizmente, caprichou.
Ao fim, o que sobra, mais do que a incompetência de jogadores e comissão técnica, é o desastre da gestão do presidente Rogério Bacellar. A culpa, sempre, é dos cartolas. São os dirigentes quem decidem o destino de um clube. E, desde o princípio, a diretoria coritibana colecionou vacilos.
Resta também uma lição pessoal. Embora tenha tratado a presença do Trio de Ferro na elite em 2018 como uma oportunidade, e não uma certeza, a depender do Coxa, no futebol não se conta com nada antes de a bola parar. Tomara que daqui a um ano tenhamos, enfim, Atlético, Paraná e Coritiba, promovido, na Série A.
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