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A Fifa acenou que a Copa do Mundo terá 48 seleções a partir do Mundial de 2026. O crescimento de 32 para 48 países, 16 a mais, é uma tremenda desmoralização. Pode apostar, com essa avacalhação, a Copa não será mais a mesma

Além do acréscimo de outras equipes absolutamente inexpressivas, serão feitas mudanças no formato, incluindo o sistema das Eliminatórias. É só esperar para confirmar o horror promovido pelos “velhinhos da Board”.

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Tome como exeplo o Campeonato Brasileiro, disputa local de um país altamente representativo, apesar da cartolagem rudimentar. São 20 clubes na elite e sempre tem umas babas, certo? Como foram América-MG e Santa Cruz em 2016.

Agora, imagine como ficaria o nível de competitividade caso o certame abrigasse mais 20 clubes, os da Segundona todos? E que tal se oito times da Terceirona também ganhassem uma chance, fechando 48 participantes?

O Brasileiro perderia qualquer rivalidade para se transformar num grande festival da bola, uma quermesse futebolística, mais ou menos o que virou a Libertadores. Como é fácil perceber, há um desprezo absoluto pelo aspecto técnico.

Todo mundo sabe quais são as intenções por trás dos inchaços da Libertadores e, agora, da Copa. Faturar mais com venda de ingressos, direitos de transmissão para TV, fazer política, barganhar apoios. Toma lá, dá cá.

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Segundo a agência AFP, a alteração representaria um ganho de 640 milhões de dólares nas contas da Fifa. Não é pouca coisa, convenhamos.  E você sabe também quais são os procedimentos da Fifa com dinheiro, né.

Enfim, os cartolas só pensam em grana. Quem gosta de futebol é torcedor. Tudo bem que o Mundial, jogado só de quatro em quatro anos, e no final da temporada europeia, nunca foi um primor técnico. Mas também não precisa esculhambar.

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