Após 10 anos na Segunda Divisão do Brasileiro, o Paraná finalmente retornou à elite do futebol nacional. Sucesso que teve a participação de um parceiro há pouco tempo improvável: o Atlético.
A parceria produtiva começou pelo gramado. O Furacão emprestou ao Tricolor o meia João Pedro, numa transação sem custo e com divisão no pagamento dos salários da revelação do CT do Caju. Após o início irregular, o meia fez quatro gols na disputa e atuou em 23 jogos pelo Tricolor.
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Outra peça do Furacão ainda participou do acesso. Também considerado um jogador promissor, o atacante Giovanny entrou contra o Vila Nova e teve papel importante na vitória por 1 a 0. O empréstimo foi nos mesmos moldes de João Pedro.
Mas não foi só. Ao acertar o empréstimo da Vila Capanema para o jogo com o Santos na Libertadores, o Rubro-Negro capitalizou o parceiro tricolor. Pagou R$ 200 mil pelo mando de campo, valor que ajudou a manter em dia as contas paranistas.
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União que ainda teve outras ações. Em contrapartida, o Atlético ficou com o direito de utilizar a Vila Capanema no futuro, caso precisa deixar a Arena por algum motivo especial. Uma segurança para o clube.
Atlético e Paraná, antes inimigos, agora parceiros
Há pouco mais de um ano, os dois clubes eram inimigos declarados. Tudo por causa de um possível empréstimo da Vila Capanema que, curiosamente, foi o que desta feita reabriu o diálogo entre os dois e selou uma produtiva parceria.
Na ocasião, o Rubro-Negro queria o estádio para atuar enquanto estivesse trocando o gramado da Arena, do natural para o sintético. O Tricolor não topou e Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, ironizou no Twitter.
“O PC (Paraná Clube) continua no século 20, com pruridos! A diretoria não aprovou alugar o estádio para o CAP! Eles não precisam de caixa! (rrss)”, escreveu Petraglia, em sua conta oficial na rede social.
O Paraná rebateu prontamente. Em nota oficial, o presidente do clube, Leonardo Oliveira, declarou: “O Petraglia é muito menor que o Paraná. Ele é insignificante diante do tamanho do Paraná”. O cartola disse ainda que o clube não seria mais “bonzinho”.
Felizmente, para ambos, ficou tudo para trás.
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