Não tem nada mais antigo que um meme de anteontem. Mesmo assim, a brincadeira do “Nutella” e “Raiz” serve para tratar de um acontecimento registrado na Arena, no confronto entre Atlético e Deportivo Capiatá, 3 a 3.
Há tempos os rubro-negros têm visto com “reservas”, digamos, as atuações do lateral-esquerdo Sidcley. E diante dos paraguaios, parte da torcida elegeu o jogador como culpado pelos dois primeiros gols do adversário.
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E o que os torcedores fizeram? Com o Furacão disputando uma vaga na fase de grupos da principal competição continental, em duelo difícil, perdendo em casa, resolveram vaiar sempre que Sidcley pegava na bola.
Tal comportamento é a síntese do torcedor Nutella. É o cara que vai ao jogo para ver uma vitória, não para torcer. É o cara que pagou pelo ingresso, ou pelo sócio, e espera em troca só alegrias. Afinal, está gastando!
É um tipinho que está cada vez mais tomando conta dos estádios. Veja bem, não se trata de preconceito de classe, mas, normalmente, são uns caras com mais grana. E é bem o estilo que o Atlético procura, há décadas, perfil “consumidor”.
Felizmente, ainda há o torcedor “Raiz”. Logo que as vaias ao Sidcley se intensificaram, veio também o apoio, com o nome do jogador sendo gritado. A reviravolta partiu da torcida organizada, que é de onde vem, invariavelmente, o incentivo.
Os dois perfis são muito claros. Cabe a você escolher: vai ser torcedor Nutella? Ou Raiz?
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