Um dos personagens mais marcantes do futebol paranaense, o ex-jogador e comentarista Dionísio Filho, ganhou um mini documentário realizado por estudantes de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR). A homenagem ao popular Dionga, morto em fevereiro de 2015, com apenas 58 anos, ganhou o nome de “Sangue Bom – dos gramados ao microfone”.
Em pouco mais de 16 minutos, o filme conta através de depoimentos de colegas de bola e jornalismo, além da esposa, Sueli Dionísio, a trajetória do jogador que passou por Atlético, Coritiba e Pinheiros, apenas no Paraná, foi comentarista da Rádio Banda B e da RPCTV, além de colunista da Gazeta do Povo, entre outros veículos.
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Chance para relembrar alguns causos do sempre alegre, e bastante efusivo, Dionísio. Do vigoroso lateral esquerdo e, posteriormente, grande comunicador no rádio, no melhor estilo boleirão, criador de uma série de bordões. Todas passagens narradas com carinho pelos camaradas.
Convivi pouquíssimo com o Dionísio quando o ex-jogador escreveu para a Gazeta, já que poucos colunistas frequentam a redação. Mas tempo suficiente para perceber a dedicação do velho Dionga em tudo que se propôs a fazer. Mesmo sem grande habilidade com a palavra escrita, sempre teve preocupação extrema com o texto que publicava.
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Pude notar também, com admiração, da preocupação que Dionísio sempre teve em defender um espaço adequado para os negros no futebol. Celebrados em campo, para o então ex-lateral os negros encaravam as portas fechadas para atuar na administração da bola, seja como técnico ou cartola.
O documentário foi produzido pelos alunos Kevin Cruz, Kátia Oliveira, Jaqueline Dubas e Ivo Tragueto Neto. Assista!