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E se “O Sul é meu país” existisse para Atlético, Coritiba e Paraná?

Uma imagem da campanha "O Sul é meu país" e três ídolos de Atlético, Coritiba e Paraná: Kléber, Rafael e Saulo. (Foto: )
Uma imagem da campanha

Uma imagem da campanha “O Sul é meu país” e três ídolos de Atlético, Coritiba e Paraná: Kléber, Rafael e Saulo.

O movimento “O Sul é o meu país” pretende instalar 4 mil urnas em Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina para um plebiscito informal sobre a ideia de separar a região do restante do Brasil. Tal notícia despertou uma curiosidade: e se Atlético, Coritiba e Paraná contassem apenas com jogadores sulistas?

É natural pensar que, em caso de separação, nossos clubes disputariam um campeonato nacional do Sul. E jogadores de outros estados, se “importados”, seriam considerados “estrangeiros” e teriam que entrar numa eventual cota limite para a utilização – atualmente, no Brasileiro, são cinco atletas relacionados por jogo.

Agora, talvez mais interessante especular o futuro, é fazer uma revisão histórica. E, num exercício de imaginação, apagar os “forasteiros” do passado de Rubro-Negro, Alviverde e Tricolor. Como seria? Um absoluto desastre.  Basta ver que tanto no Coritiba campeão brasileiro de 1985, quanto no Atlético de 2001, a maioria absoluta dos atletas não era de gaúchos, catarinenses ou paranaenses.

Do time-base do Coxa de 1985, apenas cinco dos onze eram sulistas: André (Loanda-PR), Dida (Ponta Grossa-PR), Almir (Florianópolis-SC), Marildo (São Lourenço do Oeste-SC) e Toby (Uraí-PR). Os demais eram de “fora”: Rafael (São Paulo-SP), Gomes (Vitória-ES), Heraldo (Dourado-MS), Édson (Rio de Janeiro-RJ), Lela (Bauru-SP) e Índio (Cuiabá-MT).

Do time-base do Furacão de 2001, só volante/meia Kléberson era sulista, de Uraí-PR. Os demais, todos “estrangeiros”: Flávio (Maceió-AL), Alessandro (Tócos-RJ), Nem (Recife-PE), Rogério Corrêa (Goiânia-GO), Gustavo (Ribeirão Preto-SP), Fabiano (Cajamar-SP), Cocito (Bebedouro-SP), Adriano Gabiru (Maceió-AL) Kléber (Peri Mirim-MA) e Alex Mineiro (Belo Horizonte-MG).

Aliás, é curioso notar como o Atlético, mais do que os dois rivais, tem uma “atração” para ídolos nordestinos. Além de Adriano e Kléber, brilharam no clube os centroavantes baianos Oséas e Washington (de 1983, não o Coração Valente, que é de Brasília-DF).

O Coxa também tem outros jogadores fundamentais em sua história que não pertenceriam ao país independente formado pelos estados do Sul, caso já existisse. Casos de Cláudio Marques (Santos-SP), Hermes (Santos-SP), Hidalgo (São Paulo-SP), Pescuma (São Paulo-SP), Zé Roberto (São Paulo-SP), Negreiros (Santos-SP), Aladim (Barra Mansa-RJ) e Tostão (São Paulo-SP).

Vale o mesmo para o Paraná. Seriam de “fora” o maior artilheiro do clube, Saulo (São Domingos da Prata-MG), Maurílio (Brasília-DF) e Régis (Itumbiara-GO).

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