Eleito pela quinta vez o melhor jogador do mundo há uma semana (23/1), Cristiano Ronaldo voltou a ser o centro das atenções do futebol mundial – fruto dos feitos pelo Real Madrid e seleção portuguesa (campeão da Euro em 2016 e classificação à Copa da Rússia). Absoluto, o astro português vai se afastando da sombra de Messi, que vive de rompantes na seleção da Argentina, e Neymar, por enquanto apenas um aspirante ao prêmio.
Em campo, o atleta nascido da Ilha da Madeira é indiscutível. Apesar disso, a maioria dos homens insiste em não gostar do apelidado CR7. Por quê?
Primeiramente, porque há certa “ética” de arquibancada que proíbe jogadores de futebol de serem vaidosos – e Ronaldo é ao extremo – e, digamos, bonitos (normalmente, sinônimo de “viado” pra essa turma). Para o torcedor, jogador tem de se preocupar em correr atrás da bola. E só.
É um “valor” que provoca distorções curiosas. Volante de cavanhaque que não joga nada e só dá pontapé é idolatrado. Atacante que empapa o cabelo de gel e joga muito é desprezado. Os raçudos são importantes, claro, mas…
Os homens também odeiam Cristiano Ronaldo porque as mulheres amam o português. A lógica dessa turma é muito simples, acompanhe: as mulheres adoram Cristiano Ronaldo, as mulheres não entendem nada de futebol, logo, homens não podem gostar dele.
É fácil perceber que o CR7 é vítima de um preconceito infantil, machista. Até porque não há como contestar a qualidade dele. Está, sem qualquer dúvida, entre os maiores de todos os tempos. Entre os 10? 20? 30? É maior que Eusébio, a grande legenda portuguesa?
Pouco importa. Os números do madridista falam por si. Já foi eleito melhor do mundo cinco vezes. É o maior artilheiro da Liga dos Campeões (110 gols) e 615 em toda a carreira.
Tem como não admirar?
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