A novela que envolve o Atlético e a Os Fanáticos, principal torcida organizada do clube, ganhou novos capítulos. O Atletiba no Couto Pereira marcou um encontro entre as duas partes e a facção busca um acordo para resolver a desavença com o Furacão.
Durante o clássico, integrantes da Fanáticos foram até as proximidades do camarote da diretoria rubro-negra para “fazer pressão”. Com o setor de visitantes lotado, todos os ingressos foram vendidos antecipadamente, os “organizados” pretendiam chamar atenção pra festa na arquibancada (veja o momento na foto abaixo).
Um dos membros da diretoria no camarote, Aguinaldo Coelho de Farias, 1º vice-presidente do Conselho Deliberativo, deixou a sala reservada para conversar com os torcedores. E se mostrou aberto para dialogar por uma solução.
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A “porta aberta” é vista pela TOF como uma oportunidade para costurar um acordo. A organizada já deu o aval para que seu ex-relações públicas, Renato Martins, atualmente vice-presidente da ASTA (Associação de Sócios e Torcedores do Atlético), apresente a proposta que elaborada por ele ao Atlético.
Procurado pela reportagem, Martins não quis tratar sobre os detalhes da proposta. A intenção do atleticano é convencer conselheiros do clube a ouvi-lo e, assim, tentar estabelecer a “trégua” entre Fanáticos e clube. O aceno de Aguinaldo Farias pode representar um início desse processo.
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Desde o ano passado, a organizada decidiu não mais frequentar os jogos do Furacão “oficialmente”. A TOF passou a promover a festa na escadaria em frente da Arena, com bandeiras, faixas e bateria, adereços que tiveram o acesso ao estádio negado pela diretoria.
São novos capítulos de uma longa novela, de anos e anos de uma relação sempre conturbada entre o Atlético, na figura do dirigente Mario Celso Petraglia (hoje presidente do Conselho Deliberativo) e a torcida organizada.