Amigos, volto com mais um post porque, vocês sabem, aqui o BONDE NÃO PARA. Postagem especialíssima neste que é o blog mais hiperbólico e retrógrado, no bom (?) e no mau sentido, da blogosfera (ainda se fala assim?) brasileira.

CARREGANDO :)

São fotos do bicampeonato do Coritiba de 1959-60, comemorado após um 0 a 0 com o Operário, já em 1961. Sim, já existia futebol há CINQUENTA E CINCO ANOS atrás. Não foi o Playstation, nem o Football Manager, nem as transmissões de campeonatos internacionais que inventaram o jogo de bola. Já existiam também os craques, as torcidas, os uniformes, os jornalistas, só não existiam as redes sociais e, bem, talvez isso não fosse assim tão ruim.

E embora fosse o mesmo futebol como é praticado e sentido hoje em dia (com menos histerismo e infantilidade dos torcedores, certamente), são cenários e pessoas tão diferentes que a impressão é que tudo se desenvolvia como os retratos mostram: EM PRETO E BRANCO. Este Coxa e Fantasma – não por acaso escolhi a partida, os dois clubes se encontram neste domingo (21) – parece ter sido disputado em SOLO LUNAR, não?

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Mas rolou no dia 11 de fevereiro de 1961 e, apesar do ano, valia pelo Campeonato Paranaense de 1960! Reparem que a organização nunca foi o forte do futebol brasileiro. O Alviverde já estava com a mão na taça e o cotejo serviu apenas para que, trilado o apito final do árbitro, as faixas de bicampeão, 1959-60, fossem devidamente vestidas.

São fotos praticamente inéditas que retratam o Estádio Orestes Thá, do Água Verde, um dos antepassados do Paraná Clube. A representação da Vila Guaíra viraria Pinheiros posteriormente e a praça esportiva seria demolida para dar lugar a a sede social pinheirense, ali na Av. Kennedy. Gosto sempre de reparar no horizonte, livre de prédios, nenhuma distração para a prática do futebol.

Os registros mostram ainda imagens de Duílio, ou Duílio Dias, ou simplesmente CANHÃO, uma LEGENDA do futebol paranaense. Olha o currículo: goleador no Operário (de 1950 a 54), um dos maiores matadores da história do Coritiba (de 1954 a 63) e cinco vezes campeão estadual pelo clube, ídolo do Água Verde (de 1963 a 65) e, finalmente, maior artilheiro do Paranaense de todos os tempos com 119 gols.

Aproveitem!

Os registros pertencem ao arquivo GRPCOM. Não podem ser reproduzidos sem autorização

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