Amigos, volto com a segunda parte desta septologia (é assim que fala?) sobre o Atletiba. A parte 1 você encontra AQUI. As demais virão, dia após dia, até o domingo (20) do clássico, às 16 horas, na Baixada.
Desta feita, outra vitória do Coritiba sobre o Atlético, por 1 a 0, em 8 de setembro de 1974. Atleticanos, tenham calma, tomei o cuidado de deixar equilibrado vitórias e derrotas ao longo da série – sei que alguns leitores só querem saber quem ganhou e quem perdeu, não conseguem curtir o futebol além do placar.
1974 foi um ano “diferenciado”, como alguns gostam de dizer por aí. Especialmente para a música brasileira. Jorge Ben gravou “A Tábua de Esmeraldas”, maior disco de todos os tempos segundo a apreciação deste blog, que não é de música, mas acha que entende.
O mutante Arnaldo Baptista ofereceu um coração em pedaços em “Lóki?” e Coppola lançou “O Poderoso Chefão 2”. Foi a temporada também do primeiro disco dos Ramones – a partir daí, você poderia ser um loser, cortar o cabelo tijela e, mesmo assim, estar por cima.
O estilão da boleirada também já havia mudado, há algum tempo, na comparação com os sixties. Cabelos compridos, nos ombros, ou pra cima, ainda no embalo do Black Power, no lance black is beautiful – só o João “No meu time não joga” Saldanha não curtia.
Barba e bigode também era legal e, se vocês repararem bem, verão que ele, sim, ele mesmo, Jesus (Didi Duarte) defendeu o Atlético naquela tarde no Belford Duarte. Mesmo assim, não foi suficiente para o Furacão sai com placar favorável.
1974 foi ainda o ano que marcou a inauguração do ônibus Expresso em Curitiba. E quem poderia imaginar que, mais de quarenta anos depois, a canaleta seria a principal área de lazer do curitibano.
De volta aos gramados, o Coxa ficou com o título daquele Paranaense, o quarto do trepidante hexacampeonato alviverde. Feito de uma equipe que contava com jogadores tinhosos como Aladim, Hidalgo, Tião Abatiá, Aladim e Krüger.
Nas fotos abaixo, chance de ver Krüger e Sicupira em ação. A festa completa das duas torcidas, anos antes do surgimento das organizadas dos dois clubes. E, mesmo em preto e branco, curtir o colorido que só o Atletiba tem.
Abaixo das fotos, você encontra a FICHA DO JOGO, cortesia dos camaradas do grupo Helênicos.
O material pertence ao GRPCOM e não pode ser reproduzido sem autorização. São registros dos fotógrafos Osvaldo, César, Carlos e Pontes.
CORITIBA 1 X 0 ATLÉTICO – 8/9/1974
CORITIBA
Jairo; Zé Maria, Dí, Marçal e Nilo; Hidalgo e Nélson Lopes (Dito Cola); Sídney, Tião Abatiá, Krüger (Plein) e Aladim. Treinador: Renganeschi.
ATLÉTICO
Altevir; Cláudio Deodato, Almeida (Jucí), Ladinho e Júlio; Caio, Didi Duarte e Bira Lopes; Sicupira, Sérgio Galocha (Taquito) e Liminha. Treinador: Valdemar Carabina.
Estádio: Belfort Duarte. Árbitro: Rubens Maranho. Gol: Tião Abatiá, aos 13/2º tempo. Renda: Cr$ 293.570,00. Público pagante: 35.205. Expulsões: Sicupira e Dito Cola.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura