O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, gosta de repetir, como um mantra, que o “futebol está caro”. Com toda razão. E fica mais caro ainda quando se contrata um jogador por cerca de R$ 5 milhões e o atleta é subutilizado.
Após uma temporada de 2018 em que pouco jogou, com bem mais aparições no stories do Instagram do que em campo, Felipe Gedoz está de malas prontas para defender o Goiás, na zona de rebaixamento da Série B do Brasileirão. De contratação badalada a refugo em pouco mais de um ano.
Não vou nem me aprofundar sobre a qualidade do rapaz de Muçum. Há quem aprove o futebol do cabeludo, há quem conteste e parte da torcida o adora. Eu acho um jogador que pode ser útil. Mas vamos nos ater aos números, sem contestação.
Gedoz desembarcou na Baixada como a segunda contratação mais cara da história do clube, atrás apenas do avante Santiago “El Morro” Garcia, trazido, à época, por R$ 7 milhões (outro que fracassou). E, desde o início de 2017, jogou somente 33 partidas pelo Furacão.
Para se ter uma ideia do “investimento” na contratação do meia, é como se Gedoz tenha custado algo como R$ 115 mil por partida ao Rubro-Negro. Ou que cada um dos nove gols do jogador tenha saído por aproximadamente R$ 555 mil. Caro, hein? Sem contar os salários, claro.
Desde que chegou, Gedoz sempre foi um “problema”, que ninguém conseguiu contornar. Foram questões físicas, disciplinares e, por fim, até “táticas”. Uma comédia pastelão com participação de todos os envolvidos e, naturalmente, de responsabilidade da diretoria do Atlético.
Resultado: uma quantia expressiva de dinheiro jogador fora. Resta aguardar se o Furacão ainda consegue negociar o jogador de 24 anos e reaver parte dos R$ 5 milhões que gastou. Ou se Gedoz vai entrar para a história como um exemplo de como, definitivamente, o futebol está caro.
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