Incidentes entre torcedores de Atlético e Grêmio foram registrados antes do duelo entre as duas equipes, nesta quinta-feira (27), na Arena. Um grupo de atleticanos atacou gremistas. Houve tentativas de agressão e roubo de materiais. Não há informações sobre feridos.
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O primeiro incidente ocorreu próximo da Arena da Baixada, quando um ônibus de tricolores, veículo que veio fora da escolta combinada com a organização do evento, acabou atacado. A segunda ocorrência foi na Rua Imaculada Conceição, nas proximidades da Pontifícia Universidade Católica (PUC).
Nos dois casos a Polícia Militar do Paraná foi acionada e prestou atendimento. Na segunda vez, gremistas registraram boletim de ocorrência e deram maiores informações. Até a publicação desse texto, ninguém havia sido preso de acordo com a assessoria da PM.
Histórico e “código de ética”
A ação teria sido orquestrada, uma vingança por causa de um problema no confronto de ida. Em Porto Alegre, rubro-negros foram agredidos por gremistas e tiveram camisas e bandeiras roubadas. Nas duas ocasiões, houve celebrações nas redes sociais.
Tanto a exibição dos produtos do roubo nas redes, os “troféus”, como a “revanche”, fazem parte de uma espécie de código de “ética” informal das organizadas. Entre as facções, não é admitido que torcedores “comuns” sejam vítimas da guerra ou de emboscadas, chamadas de “casinha”.
Quando o “povão”, como é denominado, acaba atingido, a vingança é certa. Não é preciso alertar ainda que o cenário de violência é complexo, difuso, e que, na verdade, não há qualquer “ética” envolvida. Apenas disposição em agredir e se vangloriar dos feitos.
Veja registros dos confrontos publicados nas redes sociais:
Deixou de ser futebol! https://t.co/fskgYLcTxB
— Deb Saldanha (@deb10saldanha) 27 de julho de 2017
Incidente em Porto Alegre:
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