Tudo que a CBF mete a mão estraga. E quando dá certo, como o trabalho de Tite à frente da seleção, é apesar da entidade. O Jogo da Amizade com a Colômbia seguiu o padrão. Mal organizado, rendeu público pequeno e renda modestíssima na homenagem às vítimas da Chape.
LEIA MAIS: Não caia no papo de “clima de Libertadores”. O Atlético precisa jogar bola
Foram ao Engenhão, estádio de localização difícil, em partida no fim da noite, somente 18.695 pessoas (cabem mais de 40 mil). O ingresso mais barato custava R$ 70. É evidente que num amistoso para arrecadar fundos, as entradas não podiam ser baratinhas. Mas ficou caro.
LEIA MAIS: Viciada e bagunçada, tomara que a Primeira Liga não passe de 2017
O resultado é que foram alcançados R$ 1.219.675. Outros valores serão acrescentados para a Chape, como os auferidos com verbas publicitárias pelas tevês que transmitiram o duelo. No total, a ajuda deve alcançar cerca de R$ 5 milhões.
Muito pouco para o tamanho do drama da Chape e, especialmente, da família dos mortos no desastre de avião. Um trocadinho para o potencial da CBF que, em 2015, faturou R$ 518,9 milhões como “gestora” da seleção e do futebol nacional.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura