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O acerto com o Paraná resolve um problema imenso do Atlético. Com a Vila Capanema, o time não precisará jogar com o Santos fora de Curitiba na Libertadores.  Mas cria outro gigantesco. Pequeno, o Durival Britto não comporta todos os sócios do Furacão.

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No último domingo (25), o Rubro-Negro comemorou a marca de 25 mil associados. Destes, cerca de nove mil vão ficar de fora da principal partida do clube nos últimos anos. A Vila deve ser liberada para cerca de 16 mil pessoas, embora a Conmebol exija laudo para 20 mil.

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São todos números aproximados. Na verdade, não importa quantos sócios exatamente serão impedidos de exercer seu direito de comparecer aos jogos do Atlético. Poderiam ser cinco, dez, 300 atleticanos, tanto faz, também seria grave. Pouco interessa também a média de sócios que vão à Arena.

O que o Atlético poderia fazer?

Igualmente lamentável é o fato de o clube não ter dado satisfação alguma aos associados sobre a situação com a Vila. Poderia dizer que é algo contingencial, que não deu certo o empréstimo com o Coritiba, que a Conmebol o “sacaneou” etc. Não resolve, mas ameniza.

Agora, mais reprovável ainda é não apresentar uma contrapartida aos sócios. Um benefício qualquer, como um desconto na mensalidade etc. Para um programa que o clube preza tanto, e pensa em alcançar 40 mil, o Furacão precisa se aproximar mais de seus fieis torcedores.