Amigos, chegamos ao final dos Jogos e, assim, segue abaixo a lista atualizada e fechada dos atletas mais babacas da competição. O critério é simples: levam o infame troféu para casa aqueles que pentelharam, encheram o saco, trepidaram, enfim, foram uns malas no ambiente de competição.
Neymar
O “menino” Neymar, ou Neymar Jr, o filho do Neymar Pai, já integrava a lista parcial. Termina a disputa com a medalha de ouro e, de quebra, campeão do Troféu Babaca da Olimpíada do Rio de Janeiro. Marcou um golaço de falta contra a Alemanha e converteu o pênalti decisivo. Infelizmente, não foi só.
Simulou faltas, reclamou acintosamente com a arbitragem e, principalmente, agiu como um moleque (de 24 anos!) mimado que é. Durante a festa da conquista, momento de glória única, mandou um torcedor “tomar no c…” na arquibancada, com aquele discursinho troglodita de “aqui é Brasil, porra”.
É um legítimo Dunguinha, tipo que não aceita críticas. Versão moderna daquele capitão que, ao levantar a taça da Copa do Mundo de 1994, troféu que o país não conquistava há 24 anos, trocou o momento de júbilo, regojizo, euforia e carnaval, por uma saraivada de xingamentos e rancor.
Nos Jogos, é preciso saber perder e, também, ganhar. Veja abaixo o craque-reizinho em todo o seu esplendor de educação e espírito olímpico.
Ryan Lochte
Embora Lochte tenha competido imbuído (que tal?) do mais genuíno espírito olímpico, não poderia deixar de citá-lo. Pela quizumba que aprontou na noite carioca, e a desculpa patética que inventou, “aquele que seria o maior nadador americano se Michel Phelps não tivesse nascido” leva também a medalha de Trouxa do Ano e o diploma de Juvenil do Mês.
Bruno Fratus
O nadador brasileiro foi grosseiro com uma repórter após a final dos 50m, prova em que ficou em sexto. Perguntado se estava chateado, respondeu com ironia: “Não, estou felizão”. A pergunta parece óbvia, e é, mas serve mais como uma “deixa” para que o atleta comente o que está sentindo. Quem sabe, Fratus poderia ter respondido: “Não, estou bem, fiz o meu melhor”. Mas não, preferiu ser um babaca. E teve mais: questionado como era ir para a final em uma prova que até pouco tempo era dominada por César Cielo, brasileiro como ele, o até então pouco conhecido Fratus soltou essa: “perguntinha previsível, hein?”.
Renaud Lavillenie
O francês não conseguiu digerir a derrota para o brasileiro Thiago Braz e só faltou se jogar no chão, espernear e chorar. Chamou a torcida brasileira de nazista, por causa da vaia que recebeu, o técnico dele disse que o Brasil era um “país bizarro” e que forças místicas teriam influenciado no resultado. Só porque perdeu. E, no final de tudo, adivinha quem consolou Lavillenie? Thiago Braz, o campeão olímpico.
ABAIXO, AS PRIMEIRAS INDICAÇÕES:
Neymar
Estava na cara que o craque-mimado Neymar não serviria para ser o capitão da seleção brasileira, como já demonstrou anteriormente. Ao final do empate por 0 a 0 com o Iraque, auge da crise do Brasil nos Jogos, nada mais natural que o líder oficial do time chamasse a responsabilidade, certo? Não, pois Neymar não aceita críticas. Ao contrário dos demais companheiros, a maioria bem mais jovem, o craque não falou com ninguém. O camisa 10 executou a já tradicional manobra evasiva na zona mista. Colocou o fone de ouvido, aumentou o som e não deu explicação nenhuma, como se não tivesse nada com o assunto. Conseguiu a façanha de desagradar até Galvão Bueno.
Hope Solo
A polêmica sobre o zika até passa. Foi uma brincadeira, meio exagerada, mas tudo bem. A camisa 1 entra na lista por causa do comportamento antiesportivo após a desclassificação diante da Suécia, nesta sexta-feira. Após a eliminação, nos pênaltis, Solo chamou as adversárias de “covardes”, só porque as suecas “cozinharam” o jogo tocando a bola. Ué, não é permitido?
Islam El Shehaby
As tensões políticas entre Israel e Egito entraram no tatame no Rio de Janeiro. O judoca egípcio Islam El Shehaby acabou batido pelo israelense Or Sasson. E quando o vencedor estendeu a mão, o vencido recusou o cumprimento. El Shehaby ainda ia deixar o tatame sem fazer a tradicional reverência do judô, mas foi obrigado pelo juiz a retornar e executar a formalidade. Um show de falta de espírito esportivo.
Nacif Elias
Outro espetáculo de arrogância no judô. O brasileiro naturalizado libanês Nacif Elias perdeu a luta contra o argentino Emmanuel Lucenti por causa de um golpe irregular. Revoltado com a arbitragem, não quis deixar o tatame e, depois, disse ter sido “roubado”. Foi tocante a cena do treinador de Elias chorando de vergonha. Mais tarde, o brasileiro/libanês voltou para se desculpar. Não teve jeito, ficou marcado.
Kubiak e Seyed
A vitória da Polônia sobre o Irã, por 3 a 2, chamou atenção pela confusão após o ponto final. O capitão polonês Kubiak exagerou na provocação e despertou a fúria do central iraniano Seyed. A partir daí, foi aquele empurra-empurra patético com a rede entre as duas equipes. A torcida, pelo menos, fez a sua parte vaiando as duas equipes.
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