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O Paraná não precisa de sua torcida

O presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, fez um apelo ao torcedor do clube para comparecer à Vila Capanema. Afirmou ainda que “sem você, é praticamente impossível” conquistar o acesso. E mesmo com três vitórias seguidas (uma sobre o líder Vasco) e tempo bom em Curitiba, a resposta dos paranistas foi tímida: 4.448 pessoas viram o empate por 0 a 0 com o Avaí.

Por sorte do Tricolor, Oliveira está errado. O histórico dos últimos cinco anos da Segunda Divisão mostra que equipes com apoio modesto das arquibancadas, com médias de público na faixa dos 2.844 torcedores do Tricolor, conseguem alcançar a elite. Pode ser mais difícil? Acredito que sim. Mas, ao contrário do que o cartola sugeriu, fica claro que não é praticamente impossível.

Em 2015, o América-MG subiu com 3.738 de média de público. No ano anterior, o Coelho (3.945) e o Boa Esporte (1.740) quase chegaram lá. Em 2014, o Icasa ficou um ponto atrás do Figueirense, que ascendeu, com média de 3.021. Já em 2012, o São Caetano fez os mesmos 71 pontos do promovido Atlético (3.233) com presença de 988 torcedores. Por fim, a Portuguesa foi campeã da Série B de 2011 com 4.417 pessoas de média.

É óbvio que o apelo de Oliveira é oportuno e compreensível. E que seria ótimo ver a Vila lotada. Mas estão aí os números para comprovar que se o time de Marcelo Martelotte encaixar, dá para subir mesmo sem o Durival Britto cheio. No mesmo sentido, os dados mostram que os paranistas que nunca abandonaram o clube, e seguem firmes na dificuldade, são o suficiente para empurrar o Tricolor.

Veja abaixo a lista dos clubes que foram promovidos e brigaram pelo acesso e suas respectivas médias de público.

2015

    2014

      2013

        2012

          2011

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