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O torcedor do Atlético “paga lanche” e o legado da Chapecoense

Reprodução WhatsApp

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A expressão “paga lanche” não é nada lisonjeira, designa normalmente aquele cara conhecido por ser um mané, um tanto ingênuo etc. Definitivamente, não é o caso de Denis  Raby (foto acima), torcedor do Atlético e advogado.

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Comovido com a situação dos torcedores do Millonarios que viajaram por semanas para ver o time do coração contra o Atlético, e que vendiam balas pra comprar um ingresso para a Baixada, o rubro-negro meteu a mão no bolso e resolveu a parada.

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Pagou o café da manhã, o almoço do grupo de forasteiros, comprou ingressos para a Libertadores e, não bastasse, ainda pagou o lanche! O motivo? Raby quis retribuir o carinho do povo colombiano após a tragédia da Chapecoense, nas montanhas de Medellín.

É o legado de solidariedade provocado pela maior tragédia do esporte mundial. Enquanto muitos já voltaram ao “normal”, com brigas nos estádios e rivalidade vazia, há quem mantenha acessa a chama de um futebol mais sadio.

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