Amigos, escrevi na rodada anterior do Paranaense sobre o lance que abriu a vitória do Coritiba sobre o Paraná, por 3 a 0. Ortega imaginou um pênalti, se atirou na área e o árbitro Rafael Traci materializou a falta. Na ocasião, o paraguaio foi o vilão da arbitragem.
Uma semana depois, o mesmo Ortega partiu em busca da bola, trombou com um defensor do J. Malucelli e caiu. Não foi falta. Nem simulação. O árbitro José Mendonça viu fingimento, mostrou o segundo cartão amarelo e o vermelho para o coxa-branca.
Expulso, o atacante está fora do Atletiba do próximo domingo (20). Logo ele, uma das principais atrações do clássico. Autor de um golaço pelo Luqueño contra o Furacão, na Sulamericana, ano passado, o gringo chegou taxando o rival de “freguês”.
Mal desembarcou no Brasil, Ortega já foi vilão e vítima dos juízes. É uma amostra, incontestável, da incompetência da arbitragem nacional. E serve também de alerta aos boleiros, que contribuem para o péssimo cenário – como fez o paraguaio contra o Tricolor.
Ao final da derrota para o Jotinha (1 a 0), o técnico coritibano, Gilson Kleina, resvalou no problema: “todos nós precisamos nos ajudar, inclusive, nós ajudarmos a arbitragem”. Está aí uma saída para diminuir episódios como o que envolveu Ortega.
Afinal, o que clubes, técnicos e, principalmente, os jogadores querem dos árbitros? Continuar sendo ajudados numa semana e prejudicados na outra? Ou jogar limpo, sem simulações, parar de influenciar o apito e deixar que a bola decida o destino dos resultados?
Em época de revolta contra a corrupção na política, o futebol precisa dar um basta à malandragem nos gramados.
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