Arbitral do Campeonato Paranaense de 2018 no Hotel Lancaster| Foto:

Foi decidida em arbitral nesta terça-feira (17) a fórmula do Campeonato Paranaense de 2018. Conhecendo o potencial de fazer besteira dos dirigentes de futebol, até que não ficou tão ruim. Mas não se anime tanto assim.

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Basicamente, foi copiado o clássico esquema do campeonato do Rio de Janeiro, com dois turnos curtos, cada um com semifinal e final. Ou seja, serão duas taças, como a Taça Rio e a Taça Guanabara. Bem que poderiam ser a Taça Onaireves Moura e a Taça Hélio Cury.

Ficou melhor porque a disputa pode acabar em 15 datas, caso a mesma equipe levante as duas taças – os troféus dos turnos dentro e fora do grupo. Sabe como é, Paranaense é como aquele parente chato que fica na tua casa: como não tem como escapar, quanto menor for a convivência, melhor.

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O problema pode ocorrer caso times diferentes venças as taças. Aí, teremos uma “super final”, entre as duas equipes, o que implicaria em mais duas datas e, no total, a competição passaria a ocupar 17 datas. Seria o mesmo que em 2017 e apenas uma a menos que o limite imposto pela CBF.

Agora, é claro que nem tudo poderia ocorrer de forma razoável. Afinal, arbitral de Paranaense, pra usar outra comparação óbvia e besta, é como aquela reunião de condomínio: todo mundo fala, pouca gente se ouve e cada um tenta emplacar o que é melhor para si.

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Em maioria, os clubes do interior empurraram uma restrição absolutamente esdrúxula no regulamento: a limitação do número de jogadores inscritos. Poderão ser relacionados somente 30 atletas com cinco substituições previstas até a primeira rodada do segundo turno.

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O presidente do Foz, Arif Osman, veio com o discurso de que é uma medida para “valorizar a disputa”. Uma bobagem, evidentemente. Primeiro, que o campeonato deve se valorizar por si só, com bons jogos, boa organização, boa promoção, enfim, só o básico. E não na marra.

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E, depois, que é claramente uma forma de atingir o Atlético que, mais uma vez, tem planos de utilizar uma equipe alternativa na competição. Com o regulamento, o Furacão não conseguirá mesclar como gostaria o seu elenco. Um absurdo completo.

No mais, podem ter certeza. Apesar das mudanças, teremos o de sempre em 2018. Pouco público nos estádios, desorganização, barbeiragens da arbitragem, confusões entre Atlético e Coritiba, o Paraná se sentindo excluído, notas oficiais, enfim, um Estadual como outro qualquer.