Transmitida ao vivo pela internet, a reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, no último sábado, acabou marcada por duas declarações contundentes de Mario Celso Petraglia, presidente do órgão. Uma defesa e um ataque.
Em dado momento, Petraglia mandou: “Odeio dar satisfação. Me revolta ter de provar que não sou ladrão. Não vou viver dizendo que não sou um Ali Babá com 40 ladrões. Vão plantar batatas!”.
O cartola aproveitou também para atacar seus opositores, de maneira igualmente singular: “De lá pra cá, se reúnem em bares, em antros, em locais, de baixo nível, bebendo, cheirando, e conspirando contra a nossa honra”. Ouça abaixo a declaração.
Não foi a primeira vez que supostas atividades de lazer, digamos assim, de determinados atleticanos, viraram tema na guerra política no Furacão. No período eleitoral, Henrique Gaede, candidato da oposição, chegou a ser “acusado” de estar tomando cerveja, de bermuda e camisa do clube.
“Ele [Petraglia] está pregando o ódio e discriminação. Nossa chapa tem reputação, foi formada por engenheiros, advogados, pessoas que têm um nome na sociedade. Nossas reuniões foram em meu escritório, de outras pessoas. Passou dos limites. Precisamos diminuir a tensão na Baixada, e não provocar ainda mais”, comenta Gaede.
No mais, as previsões pessimistas de parte dos rubro-negros, que previam um “golpe”, palavra tão em voga, não se concretizaram no encontro. O conselho não “entregou” para a Funcap a Baixada e o CT, como já sinalizava, e ainda derrubou a proposição de cargos vitalícios para a organização.
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