Jonathan Campos/Gazeta do Povo| Foto:
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O Atlético está firme em sua estratégia para resolver o problema da grama sintética, proibida em votação dos clubes na CBF a partir de 2018. O clube adotou o silêncio como norma sobre o assunto, e pretende reverter o cenário nos bastidores.

Em pronunciamento para os membros da Assocap, grupo de associados do clube que apoiam a gestão rubro-negra e, sobretudo, Petraglia, o presidente do Conselho Deliberativo mandou um recado para a torcida atleticana e demais interessados.

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Ao ser questionado sobre o assunto, na última terça-feira (21), o dirigente evitou o tema. Com uma declaração aparentemente ensaiada, resumiu: “Gente, por favor, vamos esquecer isso. Não vou me reportar sobre essa matéria”, declarou, aos correligionários.

E prosseguiu: “Vocês sabem de onde surgiu [Eurico Miranda], o absurdo que é, esqueçam isso. Não vamos entrar na discussão. Não seríamos levianos de fazer um projeto desse, investir o que investimos, se fosse para tirar”.

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Petraglia está certo. O tema é realmente polêmico. E, para piorar, o desconhecimento é grande. Há quem ache, ainda, que a grama sintética do Atlético é a mesma utilizadas nas canchas amadoras, aquelas que enchem a chuteira de bolinhas de borracha.

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Em silêncio, o Furacão tem mesmo mais chances de progredir. Para tanto, precisa convencer ao menos seis dos 15 clubes que votaram contra. Ao lado de Coritiba, Palmeiras, Sport e Bahia, alcançaria a maioria, 11 times, e derrubaria a proibição.

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O Palmeiras, aliás, aparece como um trunfo. Único dos 12 maiores times do país a ficar ao lado do Furacão, o Alviverde paulista tem peso político importante. É ainda o “clube da moda”, de estádio moderno, sempre cheio, e atual campeão brasileiro.

E não foi por acaso esse apoio. A possibilidade de utilizar grama sintética é assunto no Palmeiras desde o ano passado. Surgiu pela WTorre, construtora que gerencia o Allianz Parque, e encontrou resistência na diretoria do clube. Mas segue em pauta.