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Ex-rivais, Petraglia e Vilson discutem sobre dívida do Atlético da Copa

Mario Celso Petraglia e Vilson Ribeiro de Andrade discutem dívidas da Arena da Copa do Mundo. (Foto: )

Finalmente, ocorreu o encontro entre Mario Celso Petraglia e Vilson Ribeiro de Andrade. Os dois se reuniram para discutir a dívida do Atlético da Copa do Mundo. Petraglia, presidente licenciado do Conselho Deliberativo do Furacão, e Andrade, presidente da Fomento Paraná.

Havia uma expectativa por causa da rivalidade entre o cartola afastado do Rubro-Negro e o ex-presidente do Coxa. Quando à frente do Alviverde (2009-2014), Andrade sugeriu que o Atlético era “gigolô do dinheiro público”, em virtude da relação do clube com o poder estatal para bancar a Copa.

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As animosidades e o clima de Atletiba, entretanto, ficaram para trás. Petraglia procurou Vilson e pôde revelar, na sede da agência de crédito, na Av. Vicente Machado, centro de Curitiba, como estão as tratativas por parte do Rubro-Negro para encontrar uma saída para o acordo tripartite.

Três anos após a bola parar de rolar pelo Mundial, a parceria entre o Furacão, a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná segue mal resolvida. As negociações continuam em curso, mas, até então, não há uma previsão de desfecho.

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A principal preocupação de Petraglia diz respeito ao processo na Justiça movido pela Fomento Paraná contra a CAP/SA, empresa criada para gerir as obras da Arena para o Mundial de 2014. A agência cobra na Justiça o valor do empréstimo de R$ 291 milhões.

A ação pode levar a Arena da Baixada à leilão. Possibilidade que, naturalmente, atormenta os bastidores do Furacão. E a Fomento tem posição firmada sobre a questão envolvendo a Copa: prefere esperar o desenrolar da Justiça. Um problema para Petraglia.

Petraglia e Vilson: saldo positivo

Ao final do encontro, no entanto, o saldo foi positivo com a aproximação dos dois principais antagonistas do futebol paranaense nos últimos anos. Quando precisar, a sala de Vilson está aberta para Petraglia. Agora, se a solução virá dali, é outra história.

Procurado pela reportagem, Vilson Ribeiro de Andrade preferiu não se manifestar sobre o encontro.

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