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Por que os jogos na web de Atlético, Coritiba e Brasil são também uma roubada

A CBF transmite pela segunda vez, nesta terça-feira (13), um jogo do Brasil por conta própria, com veiculação pela web e sinal compartilhado com emissoras de TV. Desta feita, a seleção de Tite enfrenta a Austrália, às 7 horas, em amistoso.

A operação é toda da entidade que rege o futebol brasileiro, que contratou profissionais para realizar a transmissão e montou um estúdio na Barra da Tijuca para mostrar o Brasil ao vivo.

Não vejo problema algum na iniciativa. Ao contrário, acho ótimo que clubes, casos de Atlético e Coritiba, e até mesmo seleções explorem seu conteúdo em todas as plataformas possíveis. Entretanto, há um aspecto que sai tremendamente prejudicado: a análise.

Por se tratar de uma transmissão oficial, não se pode esperar o mínimo de independência. E quem gosta de opiniões comprometidas? Quem atura comentarista com limitações, preocupado em não prejudicar a imagem ou ferir interesses comerciais de seus empregadores?

Você gosta?

Há quem goste, não é o meu caso. Contra a Argentina, a equipe da Band “aliviou” para o Brasil, e é normalmente assim quando há essa mistura. São assim também os sites oficiais, obviamente, sem contestações, sem crítica, sem crise.

Para quem prefere refletir sobre o esporte, e não trata o futebol como mero entretenimento, a moda das transmissões oficiais pela web é mesmo um perigo.

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