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Por que torcedores do Atlético desprezam o “mais valioso” Marcos Guilherme? Entenda

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E não é só nas redes sociais que parte considerável dos rubro-negros demonstra não gostar do atleta, que é cria do clube. Nos jogos na Baixada também. Marcos Guilherme já foi vaiado algumas vezes pela torcida dentro da própria casa.

Eleito o “mais valioso” do futebol paranaense, convocado para seleções de base do Brasil, incensado por comentaristas, por que os atleticanos não gostam do jogador? Há alguns motivos e apenas o primeiro é culpa direta do meia.

Marcos Guilherme não joga bem há algum tempo. Desde 2014 no time principal do Furacão, faz sua pior temporada. Até então, participou de 26 partidas e anotou apenas dois gols – nenhum no Brasileiro.

Curiosamente, quando o baixinho de Itararé esteve em campo no Nacional o Furacão não fez boa campanha. Em 17 partidas, foram seis vitórias, dois empates e nove derrotas. Não é culpa dele, claro. É só um detalhe.

O declínio técnico do meia é evidente, mas pode ser relativizado. Há tempos o Atlético apresenta problemas ofensivos. E sem conseguir definir um time na frente, todos os jogadores que passam pelo setor sofrem.

Mesmo assim, Marcos Guilherme está mal. Merece o banco de reservas. E está aí a culpa dele.

Mas não é só por isso que a torcida persegue o jogador. Certa vez, Mario Celso Petraglia, hoje presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, declarou que o jovem era a principal “joia” dos últimos tempos do clube.

O status de “queridinho” criou uma pressão extra. E quando as coisas vão mal, as cobranças da torcida recaem em cima de quem se espera mais. Peso excessivo para um moleque.

Por fim, há outra explicação para o clima ruim. Criou-se uma lenda de que Marcos Guilherme é jogador de Mario Celso Petraglia. Não há provas, nem evidências. Mas é algo que contaminou as arquibancadas do Joaquim Américo.

E ninguém gosta de quem é “protegido” do chefe, de alguém que prevalece, ganha vaga no time, por ordens superiores. Mesmo que não passe somente de um boato e algo que, mais uma vez, Marcos Guilherme não tem culpa.

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