Assim como o craque, o golaço também foi banalizado. Um monte de gol sem nada de especial é taxado como tal hoje em dia. Culpa, em boa parte, da imprensa, no afã de eleger o “golaço” do jogo ou o “golaço” da rodada.
Golaço, de verdade, aparece de vez em quando. É raro como o marcado por Iago, do Coritiba. Da intermediária, o atacante bateu de lado de pé, a bola viajou e acertou o ângulo, derrubou o ninho da coruja, furou a forquilha da meta de Vanderlei, do Santos.
Aposto que o coxa-branca vai rememorar o lance noites a fio. E ainda foi o da virada, por 2 a 1, no finalzinho. Não é toda hora que acontece.
E quando alguém tiver dúvida se determinado gol foi golaço ou não, basta comparar com o anotado por Iago.
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