A divisão do dinheiro do pay-per-view do Brasileirão pela Globo é uma das principais polêmicas do futebol nacional. Após a emissora acertar um novo modelo para o repasse de tevê aberta e fechada, alguns clubes lutam por modificações no sistema “pague para ver” do Brasileiro.
Mas, como funciona exatamente a divisão do PPV?
Basicamente, a Globosat, braço da Globo para canais fechados, utiliza pesquisas de institutos que quantifica o número de torcedores de cada clube entre os compradores de PPV (no caso, o canal Premiere). Quem tem mais torcedores no grupo, ganha mais.
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É preciso ficar claro. Não importa quantos adeptos cada time tem de forma geral, o tamanho global de sua torcida. Mas, sim, quanto o instituto de pesquisa detectou de torcedores de determinada equipe que compraram o pacote.
Os clubes que reclamam dizem que a aferição não é confiável. A Globo contesta, afirma que a pesquisa é fiel. Em todo o caso, a emissora estuda um sistema diferente para realizar a medição do PPV e deve implantar uma espécie de cadastro dos torcedores.
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Além disso, a emissora alega, para rebater os clubes que são contra, que a empresa funciona apenas como uma “intermediária” entre os torcedores e os clubes. Ou seja, o dinheiro viria “diretamente” dos assinantes, sem interferência da Globo no repasse.
Um novo contrato para pay-per-view está para ser assinado para a partir de 2019 até 2024. A emissora acerta individualmente, clube por clube, a negociação e o valor a ser repassado oriundo dos assinantes do PPV.
O caso é realmente complexo e delicado. Com a entrada do Esporte Interativo na jogada, a Globo tem procurado tratar com mais cautela todas as questões que envolvem os direitos de transmissão do Nacional. É um debate em andamento e que ainda não tem data para ser finalizado.
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